Olá, Daiany por aqui! 

Hoje eu quero conversar sobre um assunto muito presente nas aulas de música: solfejo! Tem gente que não quer nem saber de solfejar, só quer logo sair tocando o seu instrumento. Esse é o seu perfil? Então é com você que eu quero conversar.

Uma coisa importante a ser dita é que às vezes nós achamos que algumas questões musicais não precisam ser trabalhadas porque não são do nosso instrumento – mas isso é um engano, fruto da imaturidade e falta de conhecimento musical. Por exemplo, talvez você ache que como você toca apenas uma linha melódica no seu instrumento, você não precisa treinar o solfejo de polirritmia. Mas é aí que você se engana. Todos os músicos devem ter a mesma base de formação musical – porque as situações a que estaremos expostos, musicalmente falando, variam… mas em muitas delas, este aprendizado se cruza – seja tocando sozinho, ou na prática com outros colegas músicos.

E se você for iniciante, treinar solfejo é ainda mais fundamental para você. 

Treinar solfejo não é algo chato ou muito difícil se for desenvolvido passo-a-passo, por meio de uma prática gradativa e musical que te auxilie a construir sua habilidade musical, sem esperar começar pelo topo mas sim, sendo bem orientado para chegar no topo sem lacunas. 

Cada aprendizado musical deve passar pela vivência corporal e não puramente cerebral. Porque, na hora de tocar aparecem as lacunas que ficaram em uma formação musical apenas técnica. Tudo o que o seu corpo não dá conta de fazer, você não conseguirá fazer no seu instrumento. É preciso que você tenha essa consciência. Quando seu corpo conseguir fazer, você transmitirá para o seu instrumento. Aí você também percebe a importância do solfejo, porque por meio da sua prática você terá inúmeras oportunidades de colocar seu corpo em papel ativo durante o aprendizado musical.

É por isso que o estudo musical precisa ser bem conduzido, e por isso também, que a metodologia que seguimos é essencial. Nem sempre vamos aprender a conectar cada campo de estudo com nossa prática – porque há vários livros por aí de teoria, de harmonia, de solfejo, mas não é o método que conduz a caminhada, é a metodologia de estudo. 

Então cuidado com a forma de estudo automática e repetitiva, apenas por ouvido ou imitação. Devemos embasar nossa construção técnica em um sólido alicerce de aprendizado musical – rítmico, melódico, harmônico, musical e técnico. Busque um crescimento musical por completo. Isso vai fazer muita diferença nos resultados que você vai alcançar na música. 

Aqui embaixo vou deixar o link de uma aula onde falo mais sobre solfejo, caso você queira assistir, pode aproveitar. Espero que você tenha gostado das reflexões de hoje. Inclusive, compartilhe este conteúdo com outras pessoas que também estão estudando música. Elas também precisam estar conscientes disso. 

Muita música para você, e até a próxima!